As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva.. É um recurso lingüístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado, não- denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo.
As figuras de linguagem classificam-se
em:
a) figuras de palavras;
b) figuras de harmonia;
c) figuras de pensamento;
d) figuras de construção ou sintaxe.
FIGURAS DE PALAVRA
As figuras de palavra consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
São figuras de palavras:
a) comparação e) catacrese
b metáfora f) sinestesia
c) metonímia g) antonomásia
d) sinédoque h) alegoria
· Comparação
Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos - feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem - e alguns verbos - parecer, assemelhar-se e outros.
Exemplos:
"Amou daquela vez como se fosse máquina.
Beijou sua mulher como se fosse lógico."
(Chico Buarque)
"As solteironas, os longos vestidos negros fechados no pescoço, negros xales nos ombros, pareciam aves noturnas paradas..."
(Jorge Amado)
· Metáfora
Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.
Exemplo:
"Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão."
(Machado de Assis)
· Metonímia
Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:
Antes de sair, tomamos um cálice1 de licor.
1 O conteúdo de um cálice.
"E assim o operário ia
Com suor e com cimento 2
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento."
(Vinicius de Moraes)
2 Com trabalho.
Comprei uma garrafa do legítimo porto 3.
3 O vinho da cidade do Porto.
Ela parecia ler Jorge Amado 4.
4 A obra de Jorge Amado.
Não devemos contar com o seu coração 5.
5 Sentimento, sensibilidade.
A coroa 6 foi disputada pelos revolucionários.
6 O poder.
Lento, o bronze 7 soa.
7 O sino.
Edson 8 ilumina o mundo.
8 A energia elétrica.
Vou à Prefeitura 9.
9 Ao edifício da Prefeitura.
Ele é um bom garfo 10.
10 Guloso, glutão.
· Sinédoque
Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:
"A cidade inteira 1 viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos 2 de seu cavalo."
(J. Cândido de Carvalho)
1 O povo.
2 Parte das patas.
O paulista 3 é tímido; o carioca 4, atrevido.
3 Todos os paulistas.
4 Todos os cariocas.
Para os artistas ele foi um mecenas 5.
5 Protetor.
Modernamente, a metonímia engloba a sinédoque.
· Catacrese
A catacrese é um tipo de especial de metáfora, "é uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. É a metáfora tornada hábito lingüístico, já fora do âmbito estilístico."
(Othon M. Garcia)
São exemplos de catacrese:
folhas de livro pele de tomate
dente de alho montar em burro
céu da boca cabeça de prego
mão de direção ventre da terra
asa da xícara sacar dinheiro no banco
· Sinestesia
A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas).
Exemplo:
"A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal."
(Augusto Meyer)
· Antonomásia
Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.
Exemplos:
"E ao rabi simples 1, que a igualdade prega,
Rasga e enlameia a túnica inconsútil;
(Raimundo Correia)
1 Cristo
Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
O Cisne de Mântua (= Virgílio)
O poeta dos escravos (= Castro Alves)
O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão)
· Alegoria
A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos - um referencial e outro metafórico.
Exemplo:
"A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente..."
(Machado de Assis)
FIGURAS DE HARMONIA
Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura "imitar"sons produzidos por coisas ou seres.
As figuras de harmonia ou de som são:
a) aliteração c) assonância
b) paronomásia d) onomatopeia
· Aliteração
Ocorre aliteração quando há repetição da mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em posição inicial da palavra.
Exemplo:
"Toda gente homenageia Januária na janela."
(Chico Buarque)
· Assonância
Ocorre assonância quando há repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema.
Exemplo:
"Sou Ana, da cama
da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam."
(Chico Buarque)
· Paronomásia
Ocorre paronomásia quando há reprodução de sons semelhantes em palavras de significados diferentes.
Exemplo:
"Berro pelo aterro pelo desterro
berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe."
(Caetano Veloso)
· Onomatopeia
Ocorre quando uma palavra ou conjunto de palavras imita um ruído ou som.
Exemplo:
"O silêncio fresco despenca das árvores.
Veio de longe, das planícies altas,
Dos cerrados onde o guaxe passe rápido...
Vvvvvvvv... passou."
(Mário de Andrade)
"Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno."
(Fernando Pessoa)
FIGURAS DE PENSAMENTO
As figuras de pensamento são recursos de linguagem que se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico.
São figuras de pensamento:
a) antítese d) apóstrofe g) paradoxo
b) eufemismo e) gradação h) hipérbole
c) ironia f) prosopopeia i) perífrase
· Antítese
Ocorre antítese quando há aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.
Exemplo:
"Amigos ou inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal."
(Rui Barbosa)
· Apóstrofe
Ocorre apóstrofe quando há invocação de uma pessoa ou algo, real ou imaginário, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão.
Exemplo:
"Deus! ó Deus! onde estás, que não respondes?"
(Castro Alves)
· Paradoxo
Ocorre paradoxo não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas também na de idéias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. Oxímoro (ou oximoron) é outra designação para paradoxo.
Exemplo:
"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;"
(Camões)
· Eufemismo
Ocorre eufemismo quando uma palavra ou expressão é empregada para atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante.
Exemplo:
"E pela paz derradeira1 que enfim vai nos redimir Deus lhe pague".
(Chico Buarque)
1 paz derradeira: morte
· Gradação
Ocorre gradação quando há uma seqüência de palavras que intensificam uma mesma idéia.
Exemplo:
"Aqui... além... mais longe por onde eu movo o passo."
(Castro Alves)
· Hipérbole
Ocorre hipérbole quando há exagero de uma idéia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto.
Exemplo:
"Rios te correrão dos olhos, se chorares!"
(Olavo Bilac)
· Ironia
Ocorre ironia quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica.
Exemplo:
"Moça linda, bem tratada,
três séculos de família,
burra como uma porta:
um amor."
(Mário de Andrade)
· Prosopopeia
Ocorre prosopopéia (ou animização ou personificação) quando se atribui movimento, ação, fala, sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários.
Também a atribuição de características humanas a seres animados constitui prosopopéia o que é comum nas fábulas e nos apólogos, como este exemplo de Mário de Quintana: "O peixinho (...) silencioso e levemente melancólico..."
Exemplos:
"... os rios vão carregando as queixas do caminho."
(Raul Bopp)
Um frio inteligente (...) percorria o jardim..."
(Clarice Lispector)
· Perífrase
Ocorre perífrase quando se cria um torneio de palavras para expressar algum objeto, acidente geográfico ou situação que não se quer nomear.
Exemplo:
"Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil."
(André Filho)
FIGURAS DE SINTAXE OU DE CON
As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões.
Elas podem ser construídas por:
a) omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) ruptura: anacoluto;
e) concordância ideológica: silepse.
Portanto, são figuras de construção ou sintaxe:
a) assíndeto e) elipse i) zeugma
b) anáfora f) pleonasmo j) polissíndeto
c) anástrofe g) hiperbato l) sínquise
d) hipálage h) anacoluto m) silepse
· Assíndeto
Ocorre assíndeto quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgulas.
Exigem do leitor atenção maior no exame de cada fato, por exigência das pausas rítmicas (vírgulas).
Exemplo:
"Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro, pegando-se, apertando-se, fundindo-se."
(Machado de Assis)
· Elipse
Ocorre elipse quando omitimos um termo ou oração que facilmente podemos identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo.
Exemplo:
"Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas." 1
1 Elipse do pronome ela (Ela veio) e da preposição de (de sandálias...)
· Zeugma
Ocorre zeugma quando um termo já expresso na frase é suprimido, ficando subentendida sua repetição.
Exemplo:
"Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Felipes." 1
(Camilo Castelo Branco)
1 Zeugma do verbo: "e foram assassinados..."
· Anáfora
Ocorre anáfora quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso.
Exemplo:
"Depois o areal extenso...
Depois o oceano de pó...
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só..."
(Castro Alves)
· Pleonasmo
Ocorre pleonasmo quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado.
a) Pleonasmo literário
É o uso de palavras redundantes para reforçar uma idéia, tanto do ponto de vista semântico quanto do ponto de vista sintático. Usado como um recurso estilístico, enriquece a expressão, dando ênfase à mensagem.
Exemplo:
"Iam vinte anos desde aquele dia
Quando com os olhos eu quis ver de perto
Quando em visão com os da saudade via."
(Alberto de Oliveira)
"Morrerás morte vil na mão de um forte."
(Gonçalves Dias)
"Ó mar salgado, quando do teu sal
São lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)
b) Pleonasmo vicioso
É o desdobramento de idéias que já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois não têm valor de reforço de uma idéia, sendo apenas fruto do descobrimento do sentido real das palavras.
Exemplos:
subir para cima entrar para dentro
repetir de novo ouvir com os ouvidos
hemorragia de sangue monopólio exclusivo
breve alocução principal protagonista
· Polissíndeto
Ocorre polissíndeto quando há repetição enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exige a norma gramatical ( geralmente a conjunção e). É um recurso que sugere movimentos ininterruptos ou vertiginosos.
Exemplo:
"Vão chegando as burguesinhas pobres,
e as criadas das burguesinhas ricas
e as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza."
(Manuel Bandeira)
· Anástrofe
Ocorre anástrofe quando há uma simples inversão de palavras vizinhas ( determinante/determinado).
Exemplo:
"Tão leve estou 1 que nem sombra tenho."
(Mário Quintana)
1 Estou tão leve...
· Hipérbato
Ocorre hipérbato quando há uma inversão completa de membros da frase.
Exemplo:
"Passeiam à tarde, as belas na Avenida. " 1
(Carlos Drummond de Andrade)
1 As belas passeiam na Avenida à tarde.
· Sínquise
Ocorre sínquise quando há uma inversão violenta de distantes partes da frase. É um hipérbato exagerado.
Exemplo:
"A grita se alevanta ao Céu, da gente. " 1
(Camões)
1 A grita da gente se alevanta ao Céu.
· Hipálage
Ocorre hipálage quando há inversão da posição do adjetivo: uma qualidade que pertence a uma objeto é atribuída a outro, na mesma frase.
Exemplo:
"... as lojas loquazes dos barbeiros." 2
(Eça de Queiros)
2 ... as lojas dos barbeiros loquazes.
A criança calçou as luvas nas mãos. (ao invés de calçar as mãos na luva)
A criança calçou as luvas nas mãos. (ao invés de calçar as mãos na luva)
· Anacoluto
Ocorre anacoluto quando há interrupção do plano sintático com que se inicia a frase, alterando-lhe a seqüência lógica. A construção do período deixa um ou mais termos - que não apresentam função sintática definida - desprendidos dos demais, geralmente depois de uma pausa sensível.
Exemplo:
"Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas."
(Alcântara Machado)
· Silepse
Ocorre silepse quando a concordância não é feita com as palavras, mas com a idéia a elas associada.
a) Silepse de gênero
Ocorre quando há discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino).
Exemplo:
"Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito."
(Guimarães Rosa)
b) Silepse de número
Ocorre quando há discordância envolvendo o número gramatical (singular ou plural).
Exemplo:
Corria gente de todos lados, e gritavam."
(Mário Barreto)
c) Silepse de pessoa
Ocorre quando há discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado.
Exemplo:
"Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas."
(Machado de Assis)
FIGURAS DE LINGUAGEM EXERCÍCIOS
Nos exercícios de número 1 a 22, faça a associação de acordo com o seguinte código:
a) elipse g) anacoluto
b) zeugma h) silepse de gênero
c) pleonasmo i) silepse de número
d) polissíndeto j) silepse de pessoa
e) assíndeto l) anáfora
f) hipérbato m) anástrofe
1. ( ) “Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.”(Machado de Assis)
2. ( ) “Aquela mina de ouro, ele não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (José Lins do Rego)
3) ( ) “Este prefácio, apesar de interessante, inútil.” (Mário Andrade)
4. ( ) “Era véspera de Natal, as horas passavam, ele devia de querer estar ao lado de lá-Dijina, em sua casa deles dois, da outra banda, na Lapa-Laje.” (Guimarães Rosa)
5. ( ) “Em volta: leões deitados, pombas voando, ramalhetes de flores com laços de fitas, o Zé-Povinho de chapéu erguido.”
(Aníbal Machado)
6. ( ) “Sob os tetos abatidos e entre os esteios fumegantes, deslizavam melhor, a salvo, ou tinham mais invioláveis esconderijos, os sertanejos emboscados. “ (Euclides da Cunha)
7. ( ) V. Exa. está cansado?
8. ( ) “Caça, ninguém não pegava... (Mário de Andrade)
9. ( ) “Mas, me escute, a gente vamos chegar lá.”(Guimarães Rosa)
10. ( ) “Grande parte, porém, dos membros daquela assembléia estavam longe destas idéias.”(Alexandre Herculano)
11. ( ) “E brinquei, e dancei e fui
Vestido de rei....”(Chico Buarque)
12. ( ) “Wilfredo foge. O horror vai com ele, inclemente. Foge, corre, e vacila, e tropeça e resvala, E levanta-se, e foge alucinadamente....”(Olavo Bilac)
13. ( ) “Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acendeu o cachimbo, pôs-se a chupar o canudo do taquari cheio de sarro.” (Graciliano Ramos)
14. ( ) “Tão bom se ela estivesse viva me ver assim.”
(Antônio Olavo Pereira)
15. ( ) “Coisa curiosa é gente velha. Como comem!” (Aníbal Machado)
16. ( ) “Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado.”(Martinho da Vila)
17. ( ) “Rubião fez um gesto. Palha outro; mas quão diferentes.”( Machado de Assis)
18. ( ) “Estava certo de que nunca jamais ninguém saberia do meu crime.” (Aurélio Buarque de Holanda)
19. ( ) “Fulgem as velhas almas namoradas....
- Almas tristes, severas, resignadas,
De guerreiros, de santos, de poetas. “
(Camilo Pessanha)
20. ( ) “Muita gente anda no mundo sem saber pra quê: vivem porque vêem os outros viverem.”
(J. Simões Lopes Neto)
21. ( ) “Um mundo de vapores no ar flutua.”
(Raimundo Correa)
22. ( ) “Tende piedade de mulher no instante do parto.
Onde ela é como a água explodindo em convulsão
Onde ela é como a terra vomitando cólera
Onde ela é como a lua parindo desilusão.”
(Vinícius de Morais)
Nos exercícios de números 23 a 40, faça a associação de acordo com o seguinte código:
a) metáfora f) sinédoque
b) comparação g) sinestesia
c) prosopopeia h) onomatopeia
d) antonomásia i) aliteração
e) metonímia j) catacrese
b) comparação g) sinestesia
c) prosopopeia h) onomatopeia
d) antonomásia i) aliteração
e) metonímia j) catacrese
23. ( ) “Asas tontas de luz, cortando o firmamento!”
(Olavo Bilac)
24. ( ) “Redondos tomates de pele quase estalando.”(Clarice Lispector)
25. ( ) “O administrador José Ferreira
Vestia a mais branca limpeza.”
(João Cabral de Melo Neto)
26. ( ) “A cidade inteira viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos de seu cavalo.”
(José Cândido de Carvalho)
27. ( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
28. ( ) A virgem dos lábios de mel é um das personagens mais famosas de nossa literatura.
29. ( ) “O pé que tinha no mar a si recolhe.” (Camões)
30. ( ) “Se os deuses se vingam, que faremos nós os mortais? “ ( V. Bergo)
31. ( ) “Solução onda trépida e lacrimosa; geme a brisa folhagem; o mesmo silêncio anela de opresso.”
( José de |Alencar)
32. ( ) “Avista-se o grito das araras.” (Guimarães Rosa)
33. ( ) “Da noite a tarde ea taciturna trova
Soluça...”
34. ( ) “O Forte ergue seus braços para o céu de estrelas e de paz.” ( Adonias Filho)
35. ( ) “Lá fora a noite é um pulmão ofegante.” (Fernando Namora)
36. ( ) “O meu abraço te informará de mim.”
(Alcântara Machado)
37. ( ) “Iam-se as sombras lentas desfazendo
Sobre as flores da terra frio orvalho. “( Camões)
38. ( ) “Não há criação nem morte perante a poesia
Diante dela, a vida é um sol estático
Não aquece, nem ilumina”
(Carlos Drummond de Andrade.)
39. ( ) “Um olhar dessa pálpebra sombra.”
(Álvares de Azevedo)
40. ( ) “O arco-íris saltou como serpente multicolor nessa piscina de desenhos delicados. “ (Cecília Meireles)
Nos exercícios de números 41 a 50, faça a associação de acordo com o seguinte código:
a) ironia d) paradoxo
b)eufemismo e) hipérbole
c) antítese f) gradação
41. ( ) “Na chuva de cores
Da tarde que explode
A lagoa brilha (Carlos Drummond de Andrade)
42. ( ) “Nasce o sol, e não dura mais que um dia.
Depois de luz, se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura
Em contínuas tristezas, a alegria.”
(Gregório de Matos)
43. ( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na
véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
44. ( ) “Todo sorriso é feito de mil prantos,
toda vida se tece de mil mortes.”( Carlos de Laet)
45. ( ) “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.”
(Monteiro Lobato)
46. ( ) “Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.”
(Olavo Bilac)
47. ( ) “Quando a indesejada das gentes chegar.”
(Manuel Bandeira)
48. ( ) “Voando e não remando, lhe fugiram. “
(Camões)
49. ( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
50. ( ) “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor.” (Mário de Andrade)
Identifique nos textos abaixo os tipos de recursos expressivos que ocorrem.
51. “Olha a bolha d’água
no galho
Olha o orvalho!” (Cecília Meireles)
R.
52. “Bomba atômica que aterra!
Pomba atônita da paz!
Pomba tonta, bomba atômica.” (Vinícius de Morais)
R.
53. “Belo belo belo.
Tenho tudo quanto quero.” (Manuel Bandeira)
R.
54. “Não quero amar,
Não quero ser amado,
Não quero combater
Não quero ser soldado.”(Manuel Bandeira)
R.
55. “Lá vem o vaqueiro, pelos atalhos,
tangendo as reses para os currais...
Blém... Blém... blém... cantam os chocalhos
dos tristes bodes patriarcais.” (Ascenso Ferreira).
R.
56. “dúvida sombra
Sem dúvida na sombra
Na dúvida, sem sombra.” (Haroldo de Campos)
R.
57. “E fria, fluente, frouxa claridade
Flutua como as brumas de um letargo....“ (Cruz e Souza)
R.
58. “A onda anda
aonde anda
a onda?
a onde ainda
ainda onda
ainda onda
aonde?
aonde?
a onda a onda.” (Manuel Bandeira)
R.
Estabeleça a correlação:
a) assonância
b) paronomásia
c) onomatopéia
d) aliteração
59. ( ) “Se você gritasse
Se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse
se você cansasse
se você morresse
Mas você não morre,
você é duro, José!” (Drummond)
60. ( ) Rua
torta,
Lua
morta.
Tua
porta.” (Cassiano Ricardo)
61. ( ) “Diamante. Vidraça
arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.” (Guilherme de Almeida)
62. ( ) “É pleno dia. O ar cheira a passarinho,
O lábio se dissolve em açúcares breves.
O zumbido da mosca embalança de sede.
.... Assurbanipa!....”(Mário de Andrade)
63. ( ) “Do amor morto motor da saudade
(...)
Divindade do duro totem futuro total” (Caetano Veloso)
Nomeie as figuras encontradas nos exercícios abaixo:
64. ( ) “Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.” (Drummond)
R.
65. “Plantava tudo que era verdura, que ficavam velhas no chão. “(José Lins do Rego)
R.
66 “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
R.
67. “Algumas janelas, aqui e ali, continuam acesas, esquecidas da noite que se foi.”( Fernando Sabino)
R.
68. “- Ninguém não vê nem um pé de cana.” (J. Lins do Rego)
R.
69. “E o olhar estaria ansioso esperando
e a cabeça ao saber da mágoa balançando
e o coração fugindo e o coração voltando
e os minutos passando e os minutos passando...”
(Vinícius de Morais)
R.
70. “E os sessenta milhões de brasileiros falamos e escrevemos de inúmeras maneiras a língua que nos deu Portugal.”
(Raquel de Queirós)
R.
71. “Guardei na memória pedaços de conversas.”
(Graciliano Ramos)
R,.
72. “Essas que ao vento vêm
Belas chuvas de junho!” (Joaquim Cardoso)
R.
73. “Foi por ti que num sonho de ventura
a flor da mocidade consumi.” (Álvares de Azevedo)
R.
.
Identificar nos textos abaixo as figuras presentes nas frases:
74. ( ) “A casa tem muitas gavetas
e papéis, escadas compridas.
Quem sabe a malícia das coisas
quando a matéria se aborrece?” (Drummond)
a) antítese b) assíndeto c) prosopopéia d) catacrese
e) comparação.
75. ( ) “Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhum por ninguém.” (Camões)
a) metáfora e sinestesia
b) silepse e catacrese
c) catacrese e comparação
d) anáfora e hipérbole
e) hipérbato e sinédoque
76. ( ) “O préstito passando
Bando de clarins em cavalos fogosos
Utiaritis aritis assoprando cometas sagradas
Fanfarras fanfarrans
fenferrens
finfirrins
forrobodó de cuia.” (Mário de Andrade)
a) aliteração e metáfora
b) comparação e silepse
c) onomatopéia e aliteração
d) onomatopéia e metáfora
e) prosopopéia e comparação
Relacione as figuras de palavras:
a) sinestesia d) metonímia
b) catacrese e) sinédoque
c) metáfora f) comparação
77. ( ) “Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa.”(Chico Buarque)
78. ( ) “... como um lustro de seda dentro de um confuso montão de trapos de chita.” (Raquel de Queirós)
79. ( ) “Por uma única janela envidraçada, entravam claridades cinzentas e surdas, sem sombras.” (Clarice Lispector)
80. ( ) Folheada, a folha de um livro retoma....”
(João Cabral de Melo Neto)
81. ( ) “Navegam fome e cansaço nas profundezas do rio.” (Mauro Mota).
82. ( ) “A cidadezinha está calada, entrevada.” (Carlos Drummond de Andrade)
Relacione as figuras de construção:
a) silepse de gênero f) anáfora
b) elipse g) pleonasmo
c) zeugma h) hipérbato
d) assíndeto i) anacoluto
e) polissíndeto j) silepse de número
l) silepse de pessoa
83. ( ) “Política, Samuel não discutia.” (Carlos Drummond de Andrade)
84. ( ) “Eu, parece-me que sim; pelo menos nada conheço, que se lhe aparente.” (Mário de Sá Carneiro)
85. ( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)
86. ( ) “Os outros reparos, aceitei-os todos.”
(Mário de Andrade)
87. ( ) “Entramos os cinco, em fila, na sacristia escura.”
(Carlos Drummond de Andrade)
88. ( ) “Ama, e treme, e delira, e voa, e foge e engana.”
(Alberto de Oliveira)
89. ( ) “- E o povo de Marvalha? perguntava ele aos canoeiros.
- Estão em São Miguel.” (José Lins do Rego)
90. ( ) “Tenho certeza que fala de amor.”(Otto Lara Resende).
91. ( ) “noite sem lua, concha sem pérola”( Guimarães Rosa).
92. ( ) “Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere.”( Vieira)
93. ( ) “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro,pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” (Machado de Assis)
Relacione as figuras de pensamento:
a) antítese
b) paradoxo
c) ironia
d) eufemismo
e) hipérbole
f) gradação
g) prosopopéia ou personificação
apóstrofe
94. ( )“Parece que toda cidade precisava ter um louco na rua para chamar o povo à razão.” (José J Veiga)
95. ( )“E me beija com alma e fundo/ até minh’alma se sentir beijada...” (Chico Buarque)
96. ( ) “Holanda defenderá a verdade de vossos sacra-mentos. Holanda edificará templos, Holanda levantará altares...” (Vieira)
97. ( )“As florestas ergueram os braços peludos.” (Raul Bopp)
98. ( ) “Colombo, fecha a porte dos teus mares.” (Castro Alves)
99. ( ) “Tendes a volúpia suprema da vaidade, qu é a vaidade da modéstia.” (Machado de Assis)
100. ( ) “Gente que nasceu, amou, sofreu aqui.” (Fernan-do Brandt)
101. ( ) “E pela paz derradeira que enfim vai nos redi-mir. Deus lhe pague.” (Chico Buarque)
Relacione as figuras de som:
a) aliteração
b) assonância
c) paronomásia
d) onomatopeia
102. ( ) “Leis perfeitos seus peitos direitos
me olham assim
fino menino me inclino
pro lado do sim
rapte-me adapte-me capte-me coração.”
(Caetano Veloso)
103.( ) “Plunct, plact, zum, você não vai a lugar ne-nhum.” (Raul Seixas)
104, ( ) “Toda gente homenageia Januária na janela.”
(Chico Buarque)
105. ( ) “Há um pinheiro estático e extático.” (Rubem Braga)
Exercícios de figuras de linguagem:
01. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese
02. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:
a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.
03. (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopéia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopéia.
04. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a
figura de linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número
05. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?
a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopéia)
c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)
e) "Oh sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)
06. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.
07. (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:
I. "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste."
II. "A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão."
III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam."
IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergues a mão em viseira, firma os olhos."
a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo;
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.
08. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:
a) "Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
e) N.d.a.
09. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há gradação em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
10. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."
11.Nos versos: "Deixa em paz meu coração/que ele é um pote até aqui
de mágoa" verifica-se a seguinte figura de linguagem:
1) Identifica as figuras de linguagem:
a) O planalto exigiu explicações do deputado.
b) Alagada alameda Alabama.
c) Vestia-se como uma louca.
d) “ A gente somos inútil”
e) “... que não seja imortal, posto que é chama.”
f) A asa da xícara e o bico da chaleira ficaram danificados depois da limpeza.
g) Estou morto de fome, chego em casa e fico roxo de raiva se não há o que comer.
h) Roubou, matou, traficou e ficou em pune: era um santo aquele homem.
i) Sindicato prepara mobilização para amanhã.
j) Os anões do orçamento exigiram propina.
k) Polícia procura PC, PC é procurado pela polícia.
l) Aquele homem tem o mundo em suas mãos.
m) Fórum realiza desfile na Sogipa.
n) Tua história lembra-me um dramalhão mexicano.
o) A educação é o princípio e o fim do desenvolvimento.
p) Os brasileiros somos um povo hospitaleiro.
q) Seus olhos eram raio de sol que atravessavam a superfície da janela.
01. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem presente é chamada:
a) metáfora
b) hipérbole
c) hipérbato
d) anáfora
e) antítese
02. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos, respectivamente:
a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição;
c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora;
e) anáfora e metáfora.
03. (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopéia e hipérbole;
b) hipérbole e metonímia;
c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo;
e) metonímia e prosopopéia.
04. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a
figura de linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse
c) anacoluto
d) hipérbole
e) silepse de número
05. (ITA) Em qual das opções há erro de identificação das figuras?
a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em prece. (prosopopéia)
c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua..." (aliteração)
e) "Oh sonora audição colorida do aroma." (sinestesia)
06. (UM - SP) Indique a alternativa em que haja uma concordância realizada por silepse:
a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós, habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.
07. (FEI) Assinalar a alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos fragmentos abaixo:
I. "Não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste."
II. "A moral legisla para o homem; o direito para o cidadão."
III. "A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores porém, discordavam."
IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergues a mão em viseira, firma os olhos."
a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo;
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato;
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.
08. (FEBA - SP) Assinale a alternativa em que ocorre aliteração:
a) "Água de fonte .......... água de oceano ............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se vicia." (Chico Buarque)
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me então." (Clarice Lispector)
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da mesma cor." (Mário Quintana)
e) N.d.a.
09. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da idéia cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há gradação em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e capotou.
b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
10. (FATEC) "Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece a mesma figura de linguagem que há na frase acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes."
b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo caduco."
11.Nos versos: "Deixa em paz meu coração/que ele é um pote até aqui
de mágoa" verifica-se a seguinte figura de linguagem:
A)comparação
B) hipérbole
C) metáfora
D) metonímia
A)comparação
B) hipérbole
C) metáfora
D) metonímia
12. Na expressão “a natureza parece estar chorando”, do ponto de vista
estilístico, temos:
A) antítese
B) eufemismo
C) personificação
D) ironia
13. Analise a publicidade abaixo.
Fonte: http://www.portalimpacto.com.br/docs/1Erika1ANOAula42e43e44e45e46.pdf, acessado em 17 set. 2011
Quanto a o uso da conotação no texto,
temos que ela é representada por:
A) imagens metafóricas evidenciadas pela representação dos atores sociais por lâmpadas.
B) imagens hiperbólicas representadas pela quantidade de lâmpadas.
C) imagens eufemísticas já que, ao serem apagadas, as lâmpadas sintetizam o que ocorre com aqueles que não leem.
D) transposição metonímica já que as pessoas são simbolizadas através das lâmpadas.
A) imagens metafóricas evidenciadas pela representação dos atores sociais por lâmpadas.
B) imagens hiperbólicas representadas pela quantidade de lâmpadas.
C) imagens eufemísticas já que, ao serem apagadas, as lâmpadas sintetizam o que ocorre com aqueles que não leem.
D) transposição metonímica já que as pessoas são simbolizadas através das lâmpadas.
14. Leia e
interprete os quadrinhos a seguir.
FIGURAS
DE LINGUAGEM EXERCÍCIOS 2
1) A partir dos exemplos 1 e 2, indique as
respectivas figuras de linguagem:
a) prosopopeia – aliteração.
b) metáfora – gradação.
c) hipérbole – antítese.
d) aliteração – personificação.
e) metonímia – assíndeto.
2) Fei – Assinalar a alternativa correta,
correspondente às figuras de linguagem, presentes nos fragmentos a seguir:
I. “Não te esqueças daquele amor ardente que já nos
olhos meus tão puro viste.”
II. “A moral legisla para o homem; o direito, para
o cidadão.”
III. “A maioria concordava nos pontos essenciais;
nos pormenores porém, discordavam.”
IV. “Isaac a vinte passos, divisando a vulto de um,
pára, ergue a mão em viseira, firma os olhos.”
a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma
3) Fei – Assinalar a alternativa que contém as
figuras de linguagem correspondentes aos períodos a seguir:
I. “Está provado, quem espera nunca alcança”.
II. “Onde queres o lobo sou o irmão”.
III. Ele foi discriminado por sofrer de uma doença
contagiosa muito falada atualmente.
IV. Ela quase morreu de tanto estudar para o
vestibular.
a) ironia – antítese – eufemismo – hipérbole
b) eufemismo – ironia – hipérbole – antítese
c) antítese – hipérbole – ironia – eufemismo
d) hipérbole – eufemismo – antítese – ironia
e) ironia – hipérbole – eufemismo – antítese
PUC – Leia o poema abaixo e responda:
Ardor em firme coração nascido;
Pranto por belos olhos derramado;
Incêndio em mares de águas disfarçado;
Rio de neve em fogo convertido:
Tu, que em um peito abrasas escondido;
Tu, que em um rosto corres desatado;
Quando fogo, em cristais aprisionado;
Quando cristal em chamas derretido.
Se és fogo como passas bradamente,
Se és neve, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
Como quis que aqui fosse a neve ardente,
Permitiu parecesse a chama fria.
4) No verso “Permitiu parecesse a chama fria.”,
encontramos algumas figuras de linguagem. Uma delas é
a) o eufemismo.
b) o anacoluto.
c) o pleonasmo.
d) a elipse.
e) a anáfora.
5) Identifique as figuras de linguagem empregadas
nas seguintes frases:
a) Esses livros, eu já os comprei.
b) O cheiro doce e verde do capim traziam
recordações da fazenda.
c) O vento varreu o vale.
d) Ouviu-se um estalo seco.
e) Ela chorou um choro de alegria.
6) Identifique as figuras de linguagem que ocorrem
nas frases a seguir:
a) “O mito é o nada que é tudo…”
b) Fitei-a longamente, fixando meu olhar na menina
dos olhos dela.
c) O povo estourava de rir.
7) Identifique as figuras de linguagem marcando:
(1) Metáfora
(2) Metonímia
(3) Catacrese
(4) Comparação
(5) Prosopopeia
a) Gosto de ouvir Titãs.
b)A doçura do teu olhar é minha vida.
c) O rio engasgou num barraco.
d) Usarei no tempero um dente de alho.
e) Você é venenosa como uma cobra.
ITA – Leia o trecho abaixo e responda:
É terminantemente proibido animais circulando nas
áreas comuns a todos, principalmente para fazerem suas necessidades
fisiológicas no jardim do condomínio, onde pode por em risco a saúde das
crianças que alí brincam descalças.
(Extraído de um RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS da administração de um
prédio.)
8) Assinale a opção que apresenta as figuras de
linguagem presentes no texto:
a) Pleonasmo e eufemismo.
b) Metonímia e eufemismo.
c) Pleonasmo e polissíndeto.
d) Pleonasmo e metonímia.
e) Eufemismo e polissíndeto.
PUC – Leia o trecho abaixo e responda:
MAR PORTUGUÊS (Fernando Pessoa)
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
9) No 1° verso do poema, há a interpelação
direta a um ser inanimado a quem são atribuídos traços humanos. Assinale a
alternativa que designe adequadamente as figuras de linguagem que expressam
esses conceitos.
a) Metáfora e prosopopeia.
b) Metonímia e apóstrofe.
c) Apóstrofe e prosopopeia.
d) Redundância e metáfora.
e) Redundância e prosopopeia.
Considere os seguintes trechos de “A Hora da
Estrela”:
Embora a moça anônima da história seja tão antiga
que podia ser uma figura bíblica. Ela era subterrânea e nunca tinha tido
floração. Minto: ela era capim.
Se a moça soubesse que minha alegria também vem de
minha mais profunda tristeza e que a tristeza era uma alegria falhada. Sim, ela
era alegrezinha dentro de sua neurose. Neurose de guerra.
10) Neles predominam, respectivamente, as seguintes
figuras de linguagem:
a) inversão e hipérbole.
b) pleonasmo e oxímoro.
c) metáfora e antítese.
d) metonímia e metáfora.
e) eufemismo e antítese.
PUC - Quanto ao sentido figurado no texto,
considere as três figuras abaixo relacionadas, cada uma identificada por uma de
suas características mais genéricas:
I- eufemismo: suavização de uma palavra ou
expressão;
II- metonímia: a parte pelo todo;
III- personificação: atribuição de vida, ação,
movimento e voz a coisas inanimadas.
A seguir, observe os exemplos e os relacione com as
figuras de linguagem:
( ) “A bossa nova ficou mais
triste.”
( ) “Baden Powell deixou o mundo
em saudade.”
( ) “Powell tinha a arte na ponta
dos dedos.”
11) A seqüência correta é:
a) III, I, II.
b) II, III, I.
c) III, II, I.
d) II, I, III.
e) I, III, II.
ITA – Leia o poema abaixo de Cecília Meireles:
Canção
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio…
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas
Neste poema, há algumas figuras de linguagem.
Abaixo, você tem, de um lado, os versos e, do outro, o nome de uma dessas
figuras. Observe:
I. “Minhas mãos ainda estão molhadas / do azul das
ondas entreabertas” ……………….. sinestesia
II. “e a cor que escorre dos meus dedos” …..metonímia
III. “o vento vem vindo de longe” …. aliteração
IV. “a noite se curva de frio” ………… personificação
V. “e o meu navio chegue ao fundo / e o meu sonho
desapareça” …….. polissíndeto
12) Considerando-se a relação verso/figura de
linguagem, pode-se afirmar que
a) apenas I, II e III estão corretas.
b) apenas I, III e IV estão corretas.
c) apenas II está incorreta.
d) apenas I, IV e V estão corretas.
e) todas estão corretas.
ENEM – 2004
13) Nesta tirinha, a personagem faz referência a
uma das mais conhecidas figuras de linguagem para
a) condenar a prática de exercícios físicos.
b) valorizar aspectos da vida moderna.
c) desestimular o uso das bicicletas.
d) caracterizar o diálogo entre gerações.
e) criticar a falta de perspectiva do pai.
FGV 2007 – Leia o fragmento abaixo e responda:
Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma
campina tão desamparada que não principia nem também termina, e onde nunca é
noite e nunca madrugada.
(Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais
para o sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde, sabeis quando é cedo.
Eu, não.)
Esse trecho faz parte de um poema de Cecília
Meireles, intitulado “Destino”, uma espécie de profissão de fé da autora.
14) Considerando-se as figuras de linguagem
utilizadas no texto, pode-se dizer que
a) as duas estrofes são uma metáfora de um pleno
sentimento de paz.
b) o texto revela a antítese entre dois universos
de atuação, com diferentes implicações.
c) há, nos versos, comparação entre atividades
agrícolas e outras, voltadas à pecuária.
d) o verso “Sabeis quando é tarde, sabeis quando é
cedo.” contém uma hipérbole.
e) as estrofes apresentam, em sentido figurado, a
defesa da preservação das ocupações voltadas ao campo.
PUC 2007 – Leia o fragmento abaixo de Iracema e
responda:
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os
cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de
palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia
no bosque como seu hálito perfumado (…) Cedendo à meiga pressão, a virgem
reclinou-se ao peito do guerreiro, e ficou ali trêmula e palpitante como a
tímida perdiz (…) A fronte reclinara, e a flor do sorriso expandia-se como o
nenúfar ao beijo do sol (…). Em torno carpe a natureza o dia que expira. Soluça
a onda trépida e lacrimosa; geme a brisa na folhagem; o mesmo silêncio anela de
opresso. (…) A tarde é a tristeza do sol. Os dias de Iracema vão ser longas
tardes sem manhã, até que venha para ela a grande noite.
15) Os fragmentos anteriores constroem-se
estilisticamente com figuras de linguagem, caracterizadoras do estilo poético
de Alencar. Apresentam eles, dominantemente, as seguintes figuras:
a) comparações e antíteses.
b) antíteses e inversões.
c) pleonasmos e hipérboles.
d) metonímias e prosopopéias.
e) comparações e metáforas.
PUC 2007 – A propósito da passagem:
“Tanto que, na sua bebedeira auricular só conseguem
entender as frases repetitivas da música pop. E, se esta nossa ‘civilização’
não arrebentar, acabamos um dia perdendo a fala – para que falar? Para que
pensar? – ficaremos apenas no batuque: ‘Tan! tan!tan! tan! tan!’”
16) Nesse fragmento, Mario Quintana faz uso de
figuras de linguagem. Indique duas.
a) Metáfora e sinestesia.
17) De que maneira a utilização dessas figuras
contribui para estruturar a argumentação do autor sobre o tema?
18) Utilizando-se da metáfora, Mário Quintana
compara o estado de quem se acha perturbado, zonzo, atordoado, por causa do
barulho, com o estado de bebedeira de alguém que, nesta situação, também se
mostra tonto, confuso, transtornado. Já a ironia destaca-se, por exemplo,
quando o autor coloca a palavra civilização entre aspas para revelar que o
homem, ao se acostumar com o barulho, perde a fala, o poder de pensar, o que o
afasta da comunicação e, conseqüentemente, de uma vida civilizada. As perguntas
e a exploração da onomatopéia – “Tan! tan! tan!tan! tan!” – também se
apresentam como recursos reveladores da ironia
FIGURAS
DE LINGUAGEM EXERCÍCIOS 3
01. (VUNESP) No trecho: "...dão um jeito de
mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura de linguagem
presente é chamada:
a) metáfora b)
hipérbole c) hipérbato d)
anáfora e) antítese
02. (PUC - SP) Nos trechos: "O pavão é um
arco-íris de plumas" e "...de tudo que ele suscita e esplende e
estremece e delira..." enquanto procedimento estilístico, temos,
respectivamente as figuras de linguagem:
a) metáfora e polissíndeto;
b) comparação e repetição; c) metonímia e aliteração;
d) hipérbole e metáfora; e)
anáfora e metáfora.
03. (PUC - SP) Nos trechos: "...nem um dos
autores nacionais ou nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do
major" e "...o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e
deseja" encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:
a) prosopopeia e hipérbole; b)
hipérbole e metonímia; c) perífrase e hipérbole;
d) metonímia e eufemismo; e)
metonímia e prosopopeia.
04. (VUNESP) Na frase: "O pessoal estão
exagerando, me disse ontem um camelô", encontramos a figura de
linguagem chamada:
a) silepse de pessoa
b) elipse c) anacoluto d)
hipérbole e) silepse de número
05. (ITA) Em qual das opções há erro de
identificação das figuras?
a) "Um dia hei de ir embora / Adormecer no
derradeiro sono." (eufemismo)
b) "A neblina, roçando o chão, cicia, em
prece. (prosopopéia)
c) Já não são tão freqüentes os passeios noturnos
na violenta Rio de Janeiro. (silepse de número)
d) "E fria, fluente, frouxa claridade /
Flutua..." (aliteração)
e) "Oh sonora audição colorida do aroma."
(sinestesia)
06. (UM - SP) Indique a alternativa em que
haja uma concordância realizada por silepse:
a) Os irmãos de Teresa, os pais de Júlio e nós,
habitantes desta pacata região, precisaremos de muita força para sobreviver.
b) Poderão existir inúmeros problemas conosco
devido às opiniões dadas neste relatório.
c) Os adultos somos bem mais prudentes que os
jovens no combate às dificuldades.
d) Dar-lhe-emos novas oportunidades de trabalho
para que você obtenha resultados mais satisfatórios.
e) Haveremos de conseguir os medicamentos
necessários para a cura desse vírus insubordinável a qualquer tratamento.
07. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FEI) Assinalar a
alternativa correta, correspondente à figuras de linguagem, presentes nos
fragmentos abaixo:
I. "Não te esqueças daquele amor ardente que
já nos olhos meus tão puro viste."
II. "A moral legisla para o homem; o direito
para o cidadão."
III. "A maioria concordava nos pontos
essenciais; nos pormenores porém, discordavam."
IV. "Isaac a vinte passos, divisando o vulto
de um, pára, ergues a mão em viseira, firma os olhos."
a) anacoluto, hipérbato, hipálage,
pleonasmo; b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto;
c) anáfora, polissíndeto, elipse,
hipérbato; d)
pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo;
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma.
08. (FIGURAS DE LINGUAGEM) (FEBA - SP) Assinale a
alternativa em que ocorre aliteração:
a) "Água de fonte .......... água de oceano
............. água de pranto. (Manuel Bandeira)
b) "A gente almoça e se coça e se roça e só se
vicia." (Chico Buarque)
c) "Ouço o tique-taque do relógio: apresso-me
então." (Clarice Lispector)
d) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos
da mesma cor." (Mário Quintana)
e) N.d.a.
09. (CESGRANRIO) Na frase "O fio da ideia
cresceu, engrossou e partiu-se" ocorre processo de gradação. Não há
gradação em:
a) O carro arrancou, ganhou velocidade e
capotou. b) O avião decolou, ganhou altura e caiu.
c) O balão inflou, começou a subir e apagou.
d) A inspiração surgiu, tomou conta de sua mente e frustrou-se.
e) João pegou de um livro, ouviu um disco e saiu.
10. (EXERCÍCIOS DE FIGURAS DE LINGUAGEM) (FATEC)
"Seus óculos eram imperiosos." Assinale a alternativa em que aparece
a mesma figura de linguagem que há na frase acima:
a) "As cidades vinham surgindo na ponte dos
nomes." b) "Nasci na sala do 3° ano."
c) "O bonde passa cheio de
pernas."
d) "O meu amor, paralisado, pula."
e) "Não serei o poeta de um mundo
caduco."
A)comparação
B) hipérbole
C) metáfora
D) metonímia
B) hipérbole
C) metáfora
D) metonímia
12. Na expressão “a natureza parece estar chorando”, do ponto de vista
estilístico, temos:
A) antítese
B) eufemismo
C) personificação
D) ironia
13. Analise a publicidade abaixo.
Fonte: http://www.portalimpacto.com.br/docs/1Erika1ANOAula42e43e44e45e46.pdf, acessado em 17 set. 2011
Quanto a o uso da conotação no texto,
temos que ela é representada por:
A) imagens metafóricas evidenciadas pela representação dos atores sociais por lâmpadas.
B) imagens hiperbólicas representadas pela quantidade de lâmpadas.
C) imagens eufemísticas já que, ao serem apagadas, as lâmpadas sintetizam o que ocorre com aqueles que não leem.
D) transposição metonímica já que as pessoas são simbolizadas através das lâmpadas.
A) imagens metafóricas evidenciadas pela representação dos atores sociais por lâmpadas.
B) imagens hiperbólicas representadas pela quantidade de lâmpadas.
C) imagens eufemísticas já que, ao serem apagadas, as lâmpadas sintetizam o que ocorre com aqueles que não leem.
D) transposição metonímica já que as pessoas são simbolizadas através das lâmpadas.
14. Leia e
interprete os quadrinhos a seguir.
FIGURAS
DE LINGUAGEM EXERCÍCIOS 2
1) A partir dos exemplos 1 e 2, indique as
respectivas figuras de linguagem:
a) prosopopéia – aliteração.
b) metáfora – gradação.
c) hipérbole – antítese.
d) aliteração – personificação.
e) metonímia – assíndeto.
2) Fei – Assinalar a alternativa correta,
correspondente às figuras de linguagem, presentes nos fragmentos a seguir:
I. “Não te esqueças daquele amor ardente que já nos
olhos meus tão puro viste.”
II. “A moral legisla para o homem; o direito, para
o cidadão.”
III. “A maioria concordava nos pontos essenciais;
nos pormenores porém, discordavam.”
IV. “Isaac a vinte passos, divisando a vulto de um,
pára, ergue a mão em viseira, firma os olhos.”
a) anacoluto, hipérbato, hipálage, pleonasmo
b) hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto
c) anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato
d) pleonasmo, anacoluto, catacrese, eufemismo
e) hipálage, silepse, polissíndeto, zeugma
3) Fei – Assinalar a alternativa que contém as
figuras de linguagem correspondentes aos períodos a seguir:
I. “Está provado, quem espera nunca alcança”.
II. “Onde queres o lobo sou o irmão”.
III. Ele foi discriminado por sofrer de uma doença
contagiosa muito falada atualmente.
IV. Ela quase morreu de tanto estudar para o
vestibular.
a) ironia – antítese – eufemismo – hipérbole
b) eufemismo – ironia – hipérbole – antítese
c) antítese – hipérbole – ironia – eufemismo
d) hipérbole – eufemismo – antítese – ironia
e) ironia – hipérbole – eufemismo – antítese
PUC – Leia o poema abaixo e responda:
Ardor em firme coração nascido;
Pranto por belos olhos derramado;
Incêndio em mares de águas disfarçado;
Rio de neve em fogo convertido:
Tu, que em um peito abrasas escondido;
Tu, que em um rosto corres desatado;
Quando fogo, em cristais aprisionado;
Quando cristal em chamas derretido.
Se és fogo como passas bradamente,
Se és neve, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
Como quis que aqui fosse a neve ardente,
Permitiu parecesse a chama fria.
4) No verso “Permitiu parecesse a chama fria.”,
encontramos algumas figuras de linguagem. Uma delas é
a) o eufemismo.
b) o anacoluto.
c) o pleonasmo.
d) a elipse.
e) a anáfora.
5) Identifique as figuras de linguagem empregadas
nas seguintes frases:
a) Esses livros, eu já os comprei.
b) O cheiro doce e verde do capim traziam
recordações da fazenda.
c) O vento varreu o vale.
d) Ouviu-se um estalo seco.
e) Ela chorou um choro de alegria.
6) Identifique as figuras de linguagem que ocorrem
nas frases a seguir:
a) “O mito é o nada que é tudo…”
b) Fitei-a longamente, fixando meu olhar na menina
dos olhos dela.
c) O povo estourava de rir.
7) Identifique as figuras de linguagem marcando:
(1) Metáfora
(2) Metonímia
(3) Catacrese
(4) Comparação
(5) Prosopopéia
a) Gosto de ouvir Titãs.
b)A doçura do teu olhar é minha vida.
c) O rio engasgou num barraco.
d) Usarei no tempero um dente de alho.
e) Você é venenosa como uma cobra.
ITA – Leia o trecho abaixo e responda:
É terminantemente proibido animais circulando nas
áreas comuns a todos, principalmente para fazerem suas necessidades
fisiológicas no jardim do condomínio, onde pode por em risco a saúde das
crianças que alí brincam descalças.
(Extraído de um RELATÓRIO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS da administração de um
prédio.)
8) Assinale a opção que apresenta as figuras de
linguagem presentes no texto:
a) Pleonasmo e eufemismo.
b) Metonímia e eufemismo.
c) Pleonasmo e polissíndeto.
d) Pleonasmo e metonímia.
e) Eufemismo e polissíndeto.
PUC – Leia o trecho abaixo e responda:
MAR PORTUGUÊS (Fernando Pessoa)
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
9) No 1° verso do poema, há a interpelação
direta a um ser inanimado a quem são atribuídos traços humanos. Assinale a
alternativa que designe adequadamente as figuras de linguagem que expressam
esses conceitos.
a) Metáfora e prosopopeia.
b) Metonímia e apóstrofe.
c) Apóstrofe e prosopopeia.
d) Redundância e metáfora.
e) Redundância e prosopopeia.
Considere os seguintes trechos de “A Hora da
Estrela”:
Embora a moça anônima da história seja tão antiga
que podia ser uma figura bíblica. Ela era subterrânea e nunca tinha tido
floração. Minto: ela era capim.
Se a moça soubesse que minha alegria também vem de
minha mais profunda tristeza e que a tristeza era uma alegria falhada. Sim, ela
era alegrezinha dentro de sua neurose. Neurose de guerra.
10) Neles predominam, respectivamente, as seguintes
figuras de linguagem:
a) inversão e hipérbole.
b) pleonasmo e oxímoro.
c) metáfora e antítese.
d) metonímia e metáfora.
e) eufemismo e antítese.
PUC - Quanto ao sentido figurado no texto,
considere as três figuras abaixo relacionadas, cada uma identificada por uma de
suas características mais genéricas:
I- eufemismo: suavização de uma palavra ou
expressão;
II- metonímia: a parte pelo todo;
III- personificação: atribuição de vida, ação,
movimento e voz a coisas inanimadas.
A seguir, observe os exemplos e os relacione com as
figuras de linguagem:
( ) “A bossa nova ficou mais
triste.”
( ) “Baden Powell deixou o mundo
em saudade.”
( ) “Powell tinha a arte na ponta
dos dedos.”
11) A seqüência correta é:
a) III, I, II.
b) II, III, I.
c) III, II, I.
d) II, I, III.
e) I, III, II.
ITA – Leia o poema abaixo de Cecília Meireles:
Canção
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio…
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas
Neste poema, há algumas figuras de linguagem.
Abaixo, você tem, de um lado, os versos e, do outro, o nome de uma dessas
figuras. Observe:
I. “Minhas mãos ainda estão molhadas / do azul das
ondas entreabertas” ……………….. sinestesia
II. “e a cor que escorre dos meus dedos” …..metonímia
III. “o vento vem vindo de longe” …. aliteração
IV. “a noite se curva de frio” ………… personificação
V. “e o meu navio chegue ao fundo / e o meu sonho
desapareça” …….. polissíndeto
12) Considerando-se a relação verso/figura de
linguagem, pode-se afirmar que
a) apenas I, II e III estão corretas.
b) apenas I, III e IV estão corretas.
c) apenas II está incorreta.
d) apenas I, IV e V estão corretas.
e) todas estão corretas.
ENEM – 2004
13) Nesta tirinha, a personagem faz referência a
uma das mais conhecidas figuras de linguagem para
a) condenar a prática de exercícios físicos.
b) valorizar aspectos da vida moderna.
c) desestimular o uso das bicicletas.
d) caracterizar o diálogo entre gerações.
e) criticar a falta de perspectiva do pai.
FGV 2007 – Leia o fragmento abaixo e responda:
Pastora de nuvens, fui posta a serviço por uma
campina tão desamparada que não principia nem também termina, e onde nunca é
noite e nunca madrugada.
(Pastores da terra, vós tendes sossego, que olhais
para o sol e encontrais direção. Sabeis quando é tarde, sabeis quando é cedo.
Eu, não.)
Esse trecho faz parte de um poema de Cecília
Meireles, intitulado “Destino”, uma espécie de profissão de fé da autora.
14) Considerando-se as figuras de linguagem
utilizadas no texto, pode-se dizer que
a) as duas estrofes são uma metáfora de um pleno
sentimento de paz.
b) o texto revela a antítese entre dois universos
de atuação, com diferentes implicações.
c) há, nos versos, comparação entre atividades
agrícolas e outras, voltadas à pecuária.
d) o verso “Sabeis quando é tarde, sabeis quando é
cedo.” contém uma hipérbole.
e) as estrofes apresentam, em sentido figurado, a
defesa da preservação das ocupações voltadas ao campo.
PUC 2007 – Leia o fragmento abaixo de Iracema e
responda:
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os
cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de
palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia
no bosque como seu hálito perfumado (…) Cedendo à meiga pressão, a virgem
reclinou-se ao peito do guerreiro, e ficou ali trêmula e palpitante como a
tímida perdiz (…) A fronte reclinara, e a flor do sorriso expandia-se como o
nenúfar ao beijo do sol (…). Em torno carpe a natureza o dia que expira. Soluça
a onda trépida e lacrimosa; geme a brisa na folhagem; o mesmo silêncio anela de
opresso. (…) A tarde é a tristeza do sol. Os dias de Iracema vão ser longas
tardes sem manhã, até que venha para ela a grande noite.
15) Os fragmentos anteriores constroem-se
estilisticamente com figuras de linguagem, caracterizadoras do estilo poético
de Alencar. Apresentam eles, dominantemente, as seguintes figuras:
a) comparações e antíteses.
b) antíteses e inversões.
c) pleonasmos e hipérboles.
d) metonímias e prosopopeias.
e) comparações e metáforas.
PUC 2007 – A propósito da passagem:
“Tanto que, na sua bebedeira auricular só conseguem
entender as frases repetitivas da música pop. E, se esta nossa ‘civilização’
não arrebentar, acabamos um dia perdendo a fala – para que falar? Para que
pensar? – ficaremos apenas no batuque: ‘Tan! tan!tan! tan! tan!’”
16) Nesse fragmento, Mario Quintana faz uso de
figuras de linguagem. Indique duas.
a) Metáfora e sinestesia.
17) De que maneira a utilização dessas figuras
contribui para estruturar a argumentação do autor sobre o tema?
18) Utilizando-se da metáfora, Mário Quintana
compara o estado de quem se acha perturbado, zonzo, atordoado, por causa do
barulho, com o estado de bebedeira de alguém que, nesta situação, também se
mostra tonto, confuso, transtornado. Já a ironia destaca-se, por exemplo,
quando o autor coloca a palavra civilização entre aspas para revelar que o
homem, ao se acostumar com o barulho, perde a fala, o poder de pensar, o que o
afasta da comunicação e, conseqüentemente, de uma vida civilizada. As perguntas
e a exploração da onomatopeia – “Tan! tan! tan!tan! tan!” – também se
apresentam como recursos reveladores da ironia
BOM ESTUDO!